O ser humano precisa
reconhecer ou redescobrir a sua humanidade. Ela não consiste em ser egoísta,
mas, na partilha.
O Evangelho de hoje nos
propõe, entre outras propostas, o dom da partilha e não do egoísmo.
Nos alegra conhecer um Deus
que é a nosso favor e não contra nós. Que nos ama por primeiro (1Jo 4,7-10). O
seu Filho que olha para nós com compaixão, pois, nos enxerga um rebanho sem
pastor (Mc 6,34-44).
Jesus ensina aquela multidão o
dom da partilha. Aquela força que os movia para o egoísmo: a fome pessoal, a escassez
do alimento naquele deserto, poucos haviam trazido consigo alimento.
Do pouco alimento que possuíam,
Jesus faz saciar a fome de todos. É assim, quando o homem descobre a sua verdadeira
humanidade, nada lhes falta, por que Jesus, permanece nele. A presença de
Cristo nos sacia em nossas faltas.
O convite que a Palavra de
Deus nos faz hoje, é esse: o amor é parte da natureza humana, ela nos ensina a
perdoar até mesmo quem nos faz mal e faz repartir com muitos o pouco que temos
e ficamos todos saciados e com abundância.
A humanidade é completa com
Deus. Por isso, partilha conosco o seu Filho que nos guia verdadeiramente à essência
humana que é composta pela essência divina: o amor. Essa assinatura de Deus em
nossa consciência e no mais íntimo de nossa humanidade. Vamos redescobrir a
nossa verdadeira humanidade que nos torna livres verdadeiramente.
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