A Quaresma é um tempo de
penitência e conversão.
Surge no século IV a partir da
evolução das comemorações da Páscoa.
A Quaresma faz parte de um ciclo
do calendário litúrgico da Igreja, chamado de Ciclo da Páscoa. Esse ciclo contempla
duas festas importantes da Igreja – são três as festas mais importantes
celebradas pela Igreja Universal: Natal, Páscoa e Pentecostes.
As duas festas importantes que
celebra-se no Ciclo da Páscoa é a Páscoa e o Pentecostes.
A Quaresma é o momento em que se
prepara a Páscoa – Ressurreição de Jesus.
Possui três práticas a fim do
cristão católico, viver a conversão e a penitência: jejum, esmola e oração.
A Quaresma é iniciada com a
Quarta-feira de Cinzas, onde na celebração eucarística é imposto sobre a cabeça
dos cristãos as cinzas que, normalmente são feitas pela queima das sobras dos
ramos utilizados no Domingo de Ramos anterior.
A Quaresma possui a duração de 40
dias. Por isso, se encerra no Domingo de Ramos, o qual inicia a Semana Santa –
Semana que se prepara com mais profundidade o mistério da Páscoa.
O termo Quaresma significa 40
dias. Nasce no sentido de imitar os 40 dias de jejum que Jesus praticou após o
seu batismo por João Batista. Também remete aos 40 anos de permanência do Povo
de Israel no Deserto com Moisés.
Por suas práticas espirituais, a
Quaresma é rica em sentido litúrgico, pastoral e missionário. Com a Quarta-feira
de Cinzas inicia uma longa caminhada no processo da morte e ressurreição de
Cristo que, não termina em derrota mas, em vitória.
A vitória de Cristo sobre a morte
se torna um convite ao cristão católico a vencer as tentações do antí-reino
para transfigurar toda a realidade humana.
A Quaresma é um tempo forte de
apelos contra as injustiças da humanidade. A Campanha da Fraternidade desperta
a consciência para a luta de justiça e solidariedade ante os sofrimentos da
humanidade e sociedade atual. A Campanha da Fraternidade nos interpela e exige uma
conversão.
A Quaresmo é um período de
caminho para a Páscoa. É um tempo marcado pelo otimismo e certeza da vitória
final da vida.
Referências Bibliográficas
ADAM, Adolf. O Ano Litúrgico. São
Paulo/Paulinas, 1982. p. 92-109.
ALMEIDA, João Carlos. Curso de
Liturgia. São Paulo/Loyola, 2014. 10 ed. p. 62.
BORTOLINI, José pe. Roteiros
homiléticos: anos A, B e C; festas e solenidades. São Paulo/Paulus, 2006. 2 ed.
p. 55-56.
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